Artes, negócios, diversão e comportamento.
-
Nós não somos nossos pensamentos
Alzira Andrade escreve sobre como dominar nossas emoções evitando estresse e melhorando a comunicação e as relações.
Nós não somos nossos pensamentos.
Nós somos seres que pensam.
Assim, aprende-se a meditar.
Nós não somos nossas emoções.
Nós somos seres que sentem emoções.
Assim aprendemos a controlar as emoções.
Se você parar para pensar que seus pensamentos são criados por você e suas emoções são resultado da interpretação de seus pensamentos, fica bem mais fácil aceitar que o pensar e o sentir são escolhas suas.
Só você é responsável por aquilo que está pensando.
Só você é responsável por aquilo que está sentindo.
Então, só você é capaz de controlá-los.
Emoções são resultados da interpretação de pensamentos.
Emoções desencadeiam reações físicas no corpo.
O pensamento (a mente) interpreta um fato que causa uma emoção que desencadeia reações físicas no corpo.
Emoção é um fato.
Uma pessoa afirma estar sentindo medo. Ela realmente percebe isso no próprio corpo, tremendo, ficando gelada , com dores no estômago, por exemplo, isso é um fato real, pois está acontecendo com ela.
Mas se ela parar para pensar: o que está causando o medo? Talvez ela comece a controlá-lo. Porque o medo é causado pela interpretação do pensamento que a pessoa tem do fato. O medo depende do impulso que o cria.
Por exemplo: caso a mente NÃO interprete que: “Falar em público apresenta um grande perigo”, a pessoa NÃO vai sentir a emoção de medo, ela simplesmente vai se expor livremente.
E caso venha a sentir um pouco de ansiedade, o que é bem comum frente a uma plateia, essa emoção – ansiedade, vai se dissipar logo após os primeiros instantes, porque emoções não duram para sempre.
O importante frente a uma emoção é saber que você não é a emoção, você sente a emoção. Nunca diga: “estou com medo”. Diga: “estou sentindo medo”. Não se identifique com suas emoções. Como um observador, identifique suas emoções olhando-as de fora. Não se identifique com a emoção, você não é ela, você cria a emoção e por isso sente a emoção.
Você não está com medo. Você está sentindo medo.
Só você é responsável por aquilo que está sentindo, mais ninguém.
Frente o um convite para fazer uma palestra para duzentas pessoas você começa a sentir medo e repete muitas vezes: “eu tenho medo”. NÃO faça isso.
Pergunte-se: Quais as interpretações de fatos ocorridos comigo que me levaram a sentir a emoção de medo frente a uma plateia
Você pode, por exemplo, ter esquecido um texto quando ainda criança apresentava uma peça de teatro na escola e passou por um constrangimento que causou o sentimento de medo. Esse fato ficou registrado em sua memória emocional e física e toda vez que nova oportunidade aparece você aciona inconscientemente os velhos sintomas que lhe reforçam o medo de se expor.
Uma de suas possíveis interpretações desse fato resulta que você é incapaz de se expor. Você lembra da cara de reprovação da professora, da expressão de pena da sua mãe, da risada de seus colegas e isso o faz sentir-se rejeitado o que causa o medo.
Mas vamos tentar ressignificar esse fato:
Pergunte-se: o que de fato aconteceu? Lembre-se do fato deixando de lado o julgamento dos outros e os seus.
Fato: você estava no palco na frente de todos e quando chegou a sua hora de falar você não se lembrou e ficou mudo.
Parece um problema sério, e na época pode até ter sido para você. Mas será que era realmente? Pode ser só mais um acontecimento que pode servir de estímulo para você tornar-se um grande ator, ou um palestrante brilhante. Vai depender de sua interpretação.
Mesmo que algo parecido tenha acontecido com você já adulto, NÃO importa o que quer que tenha acontecido, foi passado e como tal deve ficar no passado.
Você já evoluiu, tem muito mais vocabulário, pode, numa situação semelhante improvisar, recorrer ao humor, beber um pouco de água, fazer uma pergunta à plateia, acionar recursos de comunicação e expressão. Enfim, pode-se dar o tempo necessário para uma pausa, retomar a ideia e seguir com o raciocínio.
O instrumental do ator, recursos de oratória moderna se aprendem e com a prática vai se afinando o corpo que é o instrumento do palestrante.
Gestos e voz em harmonia com o conteúdo, com argumentos sólidos, numa estrutura que suporta improvisação e leva palestrante e plateia juntos ao objetivo almejado numa consagração que culmina com os aplausos finais.
Torne-se brilhante palestrante e uma pessoa expressiva e comunicativa
Saiba sobre as novas turmas Teatro Coach Falar em Público
Categorias
Arquivo
- setembro 2019
- novembro 2018
- junho 2018
- janeiro 2018
- janeiro 2016
- outubro 2015
- setembro 2015
- julho 2015
- junho 2015
- maio 2015
- abril 2015
- março 2015
- fevereiro 2015
- janeiro 2015
- dezembro 2014
- novembro 2014
- outubro 2014
- setembro 2014
- julho 2014
- junho 2014
- maio 2014
- abril 2014
- março 2014
- fevereiro 2014
- janeiro 2014
- dezembro 2013
- novembro 2013
- outubro 2013
- setembro 2013
- agosto 2013
- julho 2013
- junho 2013
- maio 2013
- abril 2013
- outubro 2012
- agosto 2012
- julho 2012
- junho 2012
- maio 2012
- abril 2012
- março 2012
- fevereiro 2012
- janeiro 2012
- dezembro 2011
- novembro 2011
- outubro 2011
- setembro 2011
- agosto 2011